terça-feira, 11 de outubro de 2011

9 ajustes poderosos no registro do Windows 7

Mexer nas “entranhas” do sistema operacional pode ser assustador, mas como recompensa você pode conseguir alguns recursos bastante interessantes. Veja como!

O que é o registro do Windows? Pense nele como um gigantesco depósito, um banco de dados unificado, hierárquico e de fácil acesso que armazena cada uma das configurações de seu sistema (e uma tonelada de informação adicional). Sem ele, seu computador com Windows não passa de um peso de papel. Danifique-o e você terá um problemão em suas mãos. Entretanto, se você entende o que está fazendo, pode usá-lo para modificar praticamente qualquer parâmetro do Windows que desejar.
Abaixo, listamos nossos ajustes e dicas de registro favoritos. Não se esqueça: você provavelmente não verá os resultados de suas modificações até reiniciar o computador.
Faça um backup!
Antes de começar a “brincar” com o registro, faça um favor a si mesmo e crie um backup das preciosas informações contidas nele. Vamos avisar só mais uma vez: se você danificar o registro, pode não ser nem capaz de carregar o Windows para corrigir o erro.
Para fazer um backup da forma mais fácil basta criar um ponto de restauração do sistema. Abra o Painel de Controle, clique em Sistema e em Proteção do sistema na lista de opções na lateral esquerda da janela. Clique no botão Criar... e siga as instruções para criar um ponto de restauração do sistema. Simples assim.
Você também pode fazer um backup apenas do registro usando o Editor do Registro (regedit), o mesmo programa que você usará para fazer as alterações. Clique em Iniciar e digite regedit na caixa de busca. Na janela do programa clique com o botão direito do mouse em Computador e selecione a opção Exportar. Uma cópia completa do registro será feita em um arquivo .reg.
Adicione os itens “Copiar para” e “Mover para” aos menus do Windows Explorer
Se você nunca gostou desse negócio de arrastar e soltar, pode editar o registro para adicionar as opções Copiar para pasta... e Mover para pasta... aos menus contextuais do Windows Explorer. Um clique em um destes itens abrirá uma lista com seus discos e pastas, e com outro clique você indica para onde os arquivos devem ir.
No Editor de Registro, vá até a chave HKEY_CLASSES_ROOT\AllFilesystemObjects\shellex\ContextMenuHandlers. Clique com o botão direito na chave ContextMenuHandlers e selecione Nova / Chave. Dê a ela o nome de CopyTo. Clique nela, dê um duplo-clique no valor (Padrão) no lado direito da janela e digite {C2FBB630-2971-11D1-A18C-00C04FD75D13} em Dados do valor.
Para criar o comando Mover para pasta... execute os mesmos passos, mas crie uma chave chamada MoveTo e use {C2FBB631-2971-11D1-A18C-00C04FD75D13} nos Dados do valor.
Desligue o Aero Snap
Por padrão as janelas no Windows 7 são atraídas para os cantos da tela automaticamente, como um pedaço de metal puxado por um imã. A Microsoft chama este recurso de “Aero Snap” e ele pode ser muito útil na hora de trabalhar com dois documentos lado-a-lado, por exemplo. Mas e se você simplesmente quer arrastar uma janela para o canto da tela sem que o sistema operacional controle seu tamanho e posição? Nesse caso basta desativar o Aero Snap usando o registro.
Navegue até a chave HKEY_CURRENT_ USER\Control Panel\Desktop. Lá, procure por um item chamado WindowArrangementActive, que por padrão tem o valor 1. Dê um duplo-clique no item, mude o valor para 0, e o Aero Snap já era.
Mude o comportamento das miniaturas das janelas
Se você parar o cursor do mouse sobre um ícone na barra de tarefas por uma fração de segundo, verá uma “miniatura” com o conteúdo exato da janela do programa que o ícone representa. Legal, não? Mas se você é impaciente e quer uma miniatura na hora, sem espera nenhuma, está com sorte. Há uma chave do registro para isso.
No Editor de Registro navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\ CurrentVersion\Explorer\Advanced. Clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a ele o nome de ExtendedUIHoverTime. Dê um duplo-clique nele, substitua 0 por 1 em Dados do valor e mude a Base para Decimal.
Mude seu nome no Windows
Esse é divertido: quando você instala o Windows o sistema pergunta seu nome, o nome de sua organização e o nome que você quer dar para a máquina. O problema? Você pode mudar o nome da máquina o quanto quiser no Painel de Controle, mas não pode mudar o nome da pessoa para quem o sistema está registrado.
Para corrigir isso vá até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion. Você verá uma variedade de itens no lado direito da janela. Dê um duplo-clique no item RegisteredOwner e em Dados do valor coloque o nome que você quiser.
Desabilite o “reboot” automático após uma atualização
O Windows Update é uma das melhores ferramentas do sistema, já que pode baixar e instalar atualizações sozinho, sem que você tenha que se preocupar com elas. Infelizmente ele também tem o péssimo hábito de reiniciar o seu computador automaticamente quando você termina, o que pode ser um incômodo (fazendo você reabrir as abas do navegador) ou um desastre (se você não tiver salvo sua tese de mestrado).
Felizmente é possível desabilitar o “reboot” automático. Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Policies\Microsoft\Windows. Clique com o botão direito do mouse nela e selecione a opção Novo / Chave. Chame-a de WindowsUpdate. Agora clique com o botão direito do mouse nesta chave, selecione novamente Novo / Chave e crie uma outra chave chamada AU. A hierarquia deve ser:
HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Policies\Microsoft\Windows\WindowsUpdate\AU.
Clique na chave AU e depois clique com o botão direito em um espaço vazio no painel direito da janela. Selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Chame-o de NoAutoRebootWithLoggedOnUsers. Dê um duplo-clique neste novo item e mude o valor de 0 para 1.
Faça seu PC mostrar a “tela azul” quando quiser
Não sei pra quê alguém usaria este recurso, mas ele existe: se você mudar alguns valores no registro, pode fazer seu PC mostrar a “tela azul da morte” sempre que segurar Ctrl e teclar Scroll Lock duas vezes (só funciona com teclados USB). Deve ser ótimo para quando você precisa de uma desculpa para enrolar no trabalho.
Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\System\CurrentControlSet\Services\kbdhid\Parameters. Clique com o botão-direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a este item o nome de CrashOnCtrlScroll. Agora dê um duplo-clique nele e mude o conteúdo de Dados do valor de 0 para 1. E prepare-se para o impacto!
Esconda itens inúteis no Painel de Controle
Você acha que o Painel de Controle do Windows tem itens que você nunca irá usar? Quando foi a última vez que você precisou mexer nas configurações no Gerenciador de Credenciais? ou em Telefone e Modem? ou no Windows CardSpace? Infelizmente o Painel de Controle não é que nem uma janela do Windows Explorer, e não é possível mover ou excluir itens. A não ser que você peça uma ajudinha ao registro.
Navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Se não houver uma chave Explorer debaixo de Policies, crie-a. Clique em Explorer, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela selecione Novo / Valor DWORD (32 Bits). Chame-o de DisallowCpl, dê dois cliques sobre ele e mude o conteúdo de Dados do valor de 0 para 1
Agora clique com o botão direito do mouse sobre a chave Explorer e crie uma nova chave abaixo dela chamada DisallowCpl. Selecione-a, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e crie um novo Valor da Cadeia de Caracteres. Para cada ícone do Painel de Controle que você quiser ocultar, você precisará criar uma série de valores da Cadeia de Caracteres em ordem numérica: ou seja, para esconder dois ícones você precisará criar um valor 1 e um 2. Os números devem ser sequenciais para que a dica funcione.
O valor de cada Cadeia de Caracteres deve ser idêntico ao nome do item do Painel de Controle que você quer ocultar (ex: Programas e Recursos ou Central de Ações).
Esconda a opção de busca por programas na web
Dê um duplo-clique em um arquivo que o Windows não reconhece e você verá a velha janela perguntando se você quer usar a internet para encontrar um programa que possa abrí-lo. Alguém aí usa essa função? Nós não, e ficamos felizes em saber que existe um ajuste simples no registro para eliminar para sempre esta janela. 
Encontre a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Clique sobre ela, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a ele o nome de NoInternetOpenWith, dê um duplo-clique sobre ele e mude os Dados do valor para 1.
Pregue uma peça em alguém
Você divide seu desktop ou laptop com outras pessoas? Quer deixar uma mensagem engraçadinha para elas que será exibida sempre que eles se logarem no PC? Existe um ajuste no registro que faz com que uma mensagem apareça no início de cada sessão, e força os usuários a clicar nela antes de prosseguir com o logon.
Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\Current Version\Policies\System. Dê um duplo-clique no item legalnoticecaption. Qualquer coisa que você digitar em Dados do valor será o cabeçalho de sua mensagem. Dê um OK e um duplo-clique em legalnoticetext. Aqui, coloque em Dados do valor o texto da mensagem. Seja criativo!

Fonte: http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/10/11/9-ajustes-poderosos-no-registro-do-windows-7


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Acelere a instalação do Windows 7 integrando um Service Pack

Veja como criar um instalador personalizado do Windows contendo as atualizações mais recentes e economize tempo na hora de formatar o PC.


Usuários de PCs sabem que, na hora de formatar a máquina e começar do zero, a instalação do Windows é apenas uma parte (relativamente rápida) do processo. É o passo seguinte, o download e instalação de todas as atualizações disponíveis, que geralmente consome a maior parte do tempo, podendo demorar horas dependendo da quantidade de atualizações e velocidade da sua conexão.
Mas dá para ser mais eficiente: neste artigo iremos mostrar como integrar o mais recente pacote de atualizações do Windows 7 (o Service Pack 1) ao instalador do sistema. Assim todo o processo será feito de uma vez só, e você ganha tempo.

Leia também:


Slipstreaming

O processo é baseado em uma técnica conhecida comoSlipstreaming, e consiste em integrar as atualizações e service packs aos arquivos de instalação do sistema usando algumas ferramentas do próprio sistema operacional. 
A técnica era fácil de executar no Windows XP e 2000, mas o Windows Vista e Windows 7 usam um novo processo de instalação, baseado em uma imagem de disco, que torna o processo antigo obsoleto. Para modificar uma imagem de instalação do Windows 7 é necessário extraí-la, descompactá-la, incorporar as atualizações e recriar o arquivo.
Embora a Microsoft ofereça ferramentas corporativas que ajudam os departamentos de TI a criar imagens de instalação do Windows 7 personalizadas, o processo para os usuários finais é muito mais complexo. Por sorte há alguns utilitários gratuitos que automatizam boa parte do processo, tornando muito fácil criar um disco de instalação do Windows 7 com o mais recente “service pack” com atualizações já integrado.
E além de integrar o Service Pack 1 ao instalador do Windows 7, vamos criar um pendrive de instalação, que torna o processo muito mais rápido do que seria a partir de um DVD. Com um instalador atualizado e um pendrive rápido, você poderá reinstalar o Windows 7 em questão de minutos.

Atualizando o instalador

Vamos começar juntando as ferramentas necessárias: um pendrive de 4 GB ou mais, um disco de instalação do Windows 7, o instalador do Service Pack 1 e dois utilitários gratuitos. O prmeiro é o RT Se7en Lite, que fará o trabalho de modificar os arquivos de instalação do sistema, e o segundo é oWinToFlash, do qual já falamos aqui na PCWorld, que irá nos ajudar a criar o pendrive de instalação.
Recomendo que você use um pendrive com mais de 4 GB, pois assim além do instalador do Windows você terá espaço para todos os drivers necessários para seu computador, além dos instaladores de seus aplicativos favoritos. Ter tudo isso em um mesmo local é outra forma de economizar tempo.
Note que é necessário combinar as versões do Windows 7 e do Service Pack 1. Um DVD de instalação do Windows 7 64-Bit exige o uso da versão 64-Bit do SP1, e não dá para misturar as coisas (sistema de 64-Bit com Service Pack de 32-Bit, e vice-versa). Além disso, seu PC precisa ter pelo menos 4 GB de espaço em disco livre.
Baixe a versão Beta 2.6.0 (lá no rodapé da página de downloads) do RT Se7en Lite e instale. Se possível desabilite temporariamente seu anti-vírus, já que ele pode interferir no processo de “slipstreaming”, deixando-o mais lento.
Crie uma pasta no seu PC com um nome qualquer (ex: Windows7) e copie para dentro dela todos os arquivos do DVD de instalação. Depois que a cópia terminar abra o RT Se7en Lite, clique no botão Select OS Path na janela principal e indique a pasta que contém os arquivos que você acabou de copiar. Uma nova janela irá surgir com uma lista de versões do Windows 7: selecione a correpondente ao seu DVD. Nessa mesma janela marque a opção Slipstream Service Pack e clique em OK.
rt7lite-300px.jpg
RT Se7en Lite: integre os Service Packs ao processo de instalação do Windows

Uma nova janela com opções de Slipstreaming irá surgir. Clique no botão Browse no topo da janela e selecione o instalador do Windows 7 Service Pack 1 que você baixou anteriormente (windows6.1-KB976932-X64.exe, para sistemas de 64-Bit, ou windows6.1-KB976932-X86.exe, para sistemas de 32-Bit). Clique em Start.
O RT Se7en Lite irá começar a integrar o Service Pack 1 aos arquivos de instalação do Windows 7. O processo pode levar um bom tempo, especialmente em máquinas mais lentas. Em uma máquina de testes com processador quad-core e 8 GB de RAM, demorou cerca de 20 minutos. Em um PC mais modesto, com um processador Core 2 Duo e 4 GB de RAM, levou mais de uma hora.
Quando o RT Se7en Lite reportar que a operação foi concluída com sucesso, clique no botão Exit e feche o programa. A pasta para onde você copiou o conteúdo do DVD do Windows 7 agora contém um instalador atualizado, já com o Service Pack 1 integrado. Só falta copiar tudo isso para um pendrive.

Criando o pendrive

Para criar o pendrive de instalação basta instalar o Novicorp WinToFlash (gratuito para uso pessoal) e seguir os mesmos passos que detalhamos em um outro artigo que publicamos recentemente, chamado “Aprenda a instalar o Windows a partir de um pendrive”. Só há uma pequena diferença: na hora de indicar onde estão os arquivos de instalação do sistema (opção Windows files path: no Windows Setup Transfer Wizard) aponte para a pasta em seu HD com o instalador modificado, em vez de indicar o DVD original do Windows.

Instalando!

Para instalar o Windows basta reiniciar o PC a partir de seu novo pendrive (consulte o manual de seu computador para saber como). O instalador do Windows 7 irá surgir na tela, como se você estivesse usando o DVD original, com a diferença de que todo o processo será mais rápido.
Quanto tempo dá pra economizar? Em uma de nossas máquinas foram necessários apenas 6 minutos e 35 segundos para ir do início ao fim da instalação. Usando um DVD original do Windows o mesmo processo levou 14 minutos e 30 segundos, e isso não leva em conta o tempo necessário para baixar e instalar o Service Pack 1, que poderá chegar a várias horas, dependendo de sua conexão à internet.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

COMO FUNCIONA O BOOT DE UM COMPUTADOR


Você liga seu computador e espera até o Windows se iniciar. O que acontece nesse meio tempo?

Do momento em que você liga o seu computador até o instante em que o sistema operacional carrega muita coisa ocorre. Nesses preciosos segundos, uma série de processos — que juntos são chamados de boot — trabalham como engrenagens para inicializar a máquina e fazê-la funcionar a todo vapor.
Antes de tudo, os componentes obviamente necessários para fazer a “mágica” acontecer são os cabos, a fonte (no caso de um notebook, quem cumpre essa função é a bateria), a eletricidade e a correta disposição das peças de hardware.
Se você já abriu seu gabinete, provavelmente percebeu que a placa-mãe possui um pequeno LED que indica a energia em standby. Quando o botão de ligar é pressionado, a fonte leva eletricidade para a placa-mãe, que em seguida ativa o processador e o cooler.

BIOS, a peça-chave


Logo após, quem entra em ação é o BIOS (Basic Input/Output System — Sistema Básico de Entrada/Saída em português), um sistema operacional pré-gravado no chipset que garante a tradução dos códigos de hardware para a tela — sua interface de configuração (Setup Utillity) é azul, sendo facilmente reconhecida (o que não quer dizer que seja facilmente entendida!) por muitos usuários.

(Fonte da imagem: PcItYourself)

Imagine que o BIOS sempre será o primeiro a acordar e a trabalhar assim que você põe o PC para funcionar. É ele que passa as primeiras ordens para o processador, além de verificar quais itens estão instalados na máquina.
O BIOS também é responsável por carregar a memória RAM, placa de vídeo, teclado, cachê básico e, por fim, possibilitar a inicialização do sistema operacional. Acompanhe em ordem cronológica as etapas que ele percorre:

1.   Acessa a memória CMOS, um circuito integrado que grava informações referentes ao hardware. Nela, o BIOS estabelece reconhecimento e comunicação com peças como placas de vídeo e memória RAM.

2.   A segunda fase, conhecida como Power-on Self Test (POST) nada mais é do que um conjunto de teste que a BIOS realiza para saber se tudo está se inicializando da maneira correta. Quando alguns componentes essenciais estão faltando, alguns beeps ou mensagens na tela alertam o usuário.

3.   A etapa seguinte consiste na procura de alguma fonte para inicializar o sistema operacional. Tal fonte é configurável e pode ser um disco rígido (padrão), CD-ROM, pendrive, disquete, entre outros.
4.   Agora, o BIOS lê o setor zero (que contém apenas 512 bytes, denominado Master Boot Record) do HD. Essa área contém um código que alavanca a inicialização do sistema operacional. Outros dispositivos de boot (CDs, disquetes etc.) têm a capacidade de emular esse setor zero.

5.   No caso do Windows, o Master Boot Record (MBR) verifica qual partição do HD está ativa (configurada como Master) e inicializa o “setor um” dela — essa área tem um código com a simples missão de carregar o setor dois.


6.   A etapa seguinte consiste na leitura de um arquivo de configuração de boot, o Boot Loader (quando falamos do Windows, trata-se do NTLDR).

7.   A partir dele, é inicializado o núcleo (kernel). Assim como o BIOS estabelece a ligação entre hardware e sistema, o kernel serve para firmar uma comunicação estável entre hardware e software.  Nessa fase, é ele quem assume o controle do computador.

8.   O kernel carrega os arquivos principais e informações básicas do sistema operacional (incluindo o registro), além de relacionar os componentes de hardware com as respectivas DLLs e drivers.

9.   No entanto, o kernel não carrega todos os processos para não sobrecarregar o sistema — somente as operações essenciais são colocadas em atividade para possibilitar o início do Windows.

10.  A tela de escolha de usuários é exibida e, após o logon, os programas relacionados para começar junto com o sistema são carregados.

Modo de segurança


O que o modo de segurança faz é, basicamente, filtrar ainda mais as funções que entram em ação junto ao carregamento do sistema operacional. O próprio Windows sugere, em certos casos, que o usuário tente reiniciar o computador em modo de segurança.


Nele, alguns componentes ficam desativados, possibilitando que deficiências e erros no processo de boot possam ser corrigidos. Da mesma maneira, drivers e programas com problemas podem ser desinstalados ou reinstalados. Se você tem dúvidas sobre como acessar o modo de segurança, confira nosso artigo destinado ao assunto.

Dicas para apressar o boot da máquina


Assim como várias outras tarefas realizadas na máquina, o boot do sistema também depende do hardware utilizado (principalmente da memória RAM, processador e HD). Além disso, dois outros pontos devem ser observados: a quantidade de drivers e processos que se iniciam com o Windows e o número de programas instalados.
Cada novo aplicativo instalado no computador modifica e amplia o registro, fazendo com que o tempo de boot aumente.  Além de, claro, efetuar a desinstalação de programas inúteis, outra boa atitude do usuário é recorrer a softwares que atuam na limpeza do registro.
Aplicativos como o CCleaner Slim e Easy Cleaner oferecem diversas ferramentas de otimização do registro e ainda podem manejar histórico, cookies, DLLs inativas e outros arquivos que atrasam o desempenho da máquina — o uso periódico deles é super-recomendado.


Esses limpadores também permitem definir quais são os programas iniciados com o Windows — outra maneira valiosa de se conseguir acelerar o boot. Se você tem pressa, basta retirar as entradas que você não considera vitais para o dia a dia.

Pontos de restauração


Porém, aí vai uma dica: nunca deixe de salvar os arquivos de restauração que os limpadores pedem a cada mudança feita. Se você notar que algo deixou de funcionar corretamente após uma alteração de registro, você pode recorrer a esses pontos de restauração — assim como aos pontos de restauração do próprio Windows.
Para usuários mais avançados, que desejam extrair o melhor desempenho da inicialização do PC, há o Soluto e alguns outros programas destinados exclusivamente ao trabalho e controle do boot do computador.
...

Assim como em outras ocasiões, quando se fala em boot o que prevalece é o bom senso.  Fora o que foi dito acima, há ações que são fundamentais para garantir um funcionamento equilibrado do sistema: utilizar um antivírus atualizado (e de confiança) e realizar desfragmentações de disco de tempos em tempos para “colocar a casa em ordem”.


Um upgrade ou a troca da máquina certamente é outra saída, pois não adianta você querer ter um boot que demore menos de um minuto com um computador com menos de 1 GB de RAM rodando vários programas e jogos pesados para a sua estrutura.
Consequentemente, esse conjunto de atitudes leva não só a um boot mais rápido, como também a uma estabilidade maior em diversas tarefas.
Se você tem problemas com a demora da inicialização da sua máquina, lembre-se de que este é apenas um reflexo do seu sistema como um todo — quando ele estiver saudável, seu PC agradece com maior disposição para “despertar”.


7 MITOS DA INFORMÁTICA DESMSITIFICADOS


Algumas lendas, além de fama, levam os usuários a tomar algumas atitudes precipitadas. Descubra aqui o que vale ou não vale no dia a dia com o computador.


Ultimamente, a internet aparece como o tira-dúvidas oficial de milhões de pessoas. Por ser tão cômodo pesquisar na rede, já virou costume dos usuários exigirem que um buscador seja capaz de desvendar todas as verdades do mundo em poucos cliques.
Até aí, tudo bem. O problema é que, como não há nenhuma forma de regulamentação, a web também se torna um terreno bastante fértil para a criação e disseminação de diversos mitos — e a situação ainda piora quando falamos sobre informática.
Como saber, então, em quem confiar? Para ajudar os leitores, a equipe do Tecmundo reuniu algumas dúvidas frequentes que circulam por dentro e por fora da rede. Pode ou não pode? Liga ou desliga? Melhor ou pior? Descubra abaixo.

1. Programas maiores e mais famosos = melhores


Certos softwares viram referência em seus campos de atuação e passam a ser cultuados incansavelmente por público e crítica — é o caso do Photoshop como editor de imagens e do Word como processador de texto. Realmente, a maioria dos nomes que chegam lá têm cacife e mérito para ocupar tal lugar privilegiado.

 
(Fonte da imagem: Loyal Kng)

Contudo, dependendo do nível e dos objetivos do usuário, ir atrás ou até pagar por um software que tem fama pode acabar sendo um tiro no escuro. Digamos que um funcionário precisa tratar fotos de eventos para enviar à galeria de um site: ele precisa necessariamente do Photoshop para realizar a tarefa?
Mesmo com toda a sua confiabilidade e seu extensivo arsenal de ferramentas, o programa da Adobe pode ter alguns descréditos. Dependendo da estrutura do computador em que se trabalha, ele pode ficar lento e pesado por exigir muito do sistema. Da mesma maneira, quem vai operar a edição tem que aprender a retocar fotos em uma interface que compreende mil e uma utilidades, menus e conceitos.
Assim sendo, se a proposta for básica, há alternativas que podem combinar melhor com o bolso e as intenções de uma empresa. Títulos pagos (como Photo-Brush e Oloneo) e gratuitos (como PhotoScape e GIMP) podem garantir resultados surpreendentes se a pretensão não é manipular e montar imagens, mas sim conseguir incrementar e reavivar suas cores, luzes e sombras.


Aqui, também prevalece aquela velha máxima: às vezes, um programa específico pode se sair melhor do que outro que faz tudo ao mesmo tempo (o que não é o caso do Photoshop). Portanto, o tempo usado para pesquisar e experimentar alternativas pode valer a pena.

2. Para ter um programa bom, só pagando


Se você é usuário veterano do Baixaki, já sabe de longe que essa afirmação é lenda. O número de softwares gratuitos capazes de atingir um desempenho tão bom quanto — ou até melhor do que — os medalhões do mercado da informática é gigantesco.
O mesmo vale para os games: quem nunca se divertiu por horas em um joguinho gratuito que atire a primeira tecla. Há saídas sem custo para todo o pacote Office, para converter arquivos multimídia,  para gerenciar projetos e também para qualquer gênero de jogo.
Quem não simpatiza com as alternativas gratuitas muitas vezes não reclama do substituto em si, mas sim de problemas de adaptação — são usuários que esperam um programa idêntico a um pago de sucesso. Logicamente, alguns comandos mudam e há certos limites.


A ressalva fica por conta de programas muito específicos e extremamente técnicos, como processadores e modeladores gráficos, softwares avançados de animação, plugins e estações de áudio, além de interfaces desenvolvidas para nichos de mercado.
Outra ocorrência comum: muita gente passa bastante tempo procurando algum software gratuito que dê conta das necessidades de sua empresa ou negócio particular. No final das contas, por não achar, acaba contratando alguém para desenvolver a plataforma, sem se dar conta de que pagar por algum software que já tenha sido testado poderia ter saído bem mais barato.

3. É preciso sempre atualizar os programas


Mensagens convidando o usuário a fazer atualizações do sistema operacional, de algum programa, do navegador e de componentes fazem parte do nosso dia a dia. E assim nasce a eterna dúvida: precisamos ou não precisamos estar sempre com as últimas versões tinindo no PC?
A resposta, na maioria dos casos, é não. Por exemplo: certos fabricantes corrigem pequenos bugs que, às vezes, afetam uma parcela mínima de usuários e já decidem atualizar o produto da versão 4.0.1.1 para 4.0.1.2. Se você possuir o programa instalado, de alguma forma vai ser avisado que há uma nova versão disponível.


Entretanto, nem sempre mudanças significativas são agregadas. Então por que ficar baixando semanalmente (ou até diariamente) atualizações?  A solução, para quem não gosta desse incômodo, pode ser desativar os avisos sobre correções recentes.
É claro que, quando você está há mais de dois anos sem atualizar um software ou vem enfrentando problemas de usabilidade, a atitude mais recomendada a ser tomada é baixar a última versão.
Quando falamos em antivírus, a conversa muda de tom: no caso deles, é estritamente necessário manter a última versão em dia. Pelo fato de ameaças recém-criadas serem lançadas diariamente na rede, o banco de dados de um software de proteção precisa correr atrás do prejuízo – por isso, muitas vezes, as atualizações são feitas de maneira automática.

 
(Fonte da imagem: What is the best software)

4. Quanto mais programas instalados, pior é o desempenho da máquina


Dezenas de fatores influenciam na velocidade de um computador — isto é, não há uma fórmula fixa que determina a performance com exatidão. No entanto, o conjunto de hardware e a manutenção periódica do sistema operacional são os principais ingredientes para se conseguir um PC rápido e potente.
Cada programa instalado altera instruções no registro do sistema e alguns deles incluem entradas para terem o início automático junto com o Windows (ou mesmo junto a algum aplicativo ou à conexão com a internet). Fora isso, softwares e jogos também ocupam espaço no HD.
Essas condições podem, de fato, comprometer o desempenho das tarefas. Porém, apenas em situações extremas. Quando o HD está abarrotado de conteúdo (mais de 80% ocupado), o espaço destinado à memória virtual será menor, afetando a velocidade de processamento da memória RAM.


Outra condição é quando vários programas são carregados junto com o início do sistema operacional e permanecem ativos. Isso acarreta em demora tanto na entrada quanto no uso do Windows. Contudo, cuidados de manutenção através do CCleaner (limpador de registro) e CleanMem(monitorador de uso da memória RAM) podem acabar com isso.
Por fim, não há problemas em se ter diversos programas instalados — desde que se use o bom senso. Se o HD estiver com espaço livre, o Windows se iniciar apenas com o necessário e o usuário zelar pela limpeza do registro, não tem erro. Mais detalhes sobre o assunto podem ser encontrados aqui.

5. Formatar é a solução certa para salvar um sistema lento


Alguns técnicos de informática consideram a formatação como um procedimento padrão, acreditando que o processo é um verdadeiro elixir capaz de resolver todos os problemas. Em linhas gerais, apagar tudo e começar do zero é efetivo — mas não a única saída.
Existem vários outras formas de otimizar o desempenho sem ter que recorrer à medida “radical”. Assim como ocorre na relação com número de programas instalados, atentar para o que inicia com o Windows, limpar o registro e manter certo alívio para o disco rígido ajudam no desempenho.


Outra atitude que deve ser levada em conta é um rastreamento completo feito a partir de um antivírus de qualidade (e com versão recente), além da desfragmentação de disco — ela é responsável por “colocar ordem na casa”, realocando os arquivos e pastas para garantir um trabalho de processamento mais rápido.
Às vezes, o comodismo leva à aplicação do mesmo remédio em máquinas com diagnósticos diferentes. Mas, no final das contas, pense: quanto tempo é gasto para se formatar um PC, reinstalar o Windows e todos os programas necessários para o usuário? Da próxima vez, pense duas vezes e compare.

6. O PC não pode ficar ligado por muito tempo


Assim como fazemos com outros equipamentos eletrônicos, normalmente desligamos o computador quando ele não está em uso. Pensamento evidente, visto que poupamos os componentes de hardware e ainda economizamos luz.
Mas e quando estamos realizando downloads muito extensos e a conexão não colabora? Tem problema deixar o computador ligado para baixar os arquivos? No final das contas, não — dificilmente seu PC vai derreter se ficar três ou quatro dias ligado.


Embora se comente que a vida útil das peças diminua, isto é uma constatação óbvia, já que enquanto uma máquina estiver ligada ela estará exigindo das peças. Nada é comprovado em relação a que o tempo de atividade contínua desgasta o computador mais rápido. Em meio a tudo isso, uma indicação válida e procedente é a de desligar o monitor.
Entretanto, aí vai um alerta: quanto mais tempo o computador fica ligado e processando operações, mais informações são armazenadas na memória RAM (mesmo que você feche todos os programas, ainda ficam resquícios). Reinicializar o sistema de vez em quando apaga os registros temporários da RAM e evita o “efeito carroça”.

7. Protetores de tela preservam os monitores


O nome “protetor” confunde muita gente, que pensa nos screensavers como prolongadores da vida útil do monitor e assegurados do bom funcionamento. No início, nos modelos de tubos CRT, os protetores de tela realmente evitavam que as telas perdessem a luminosidade.
Porém, com as tecnologias atuais (LCD, LED etc.), as únicas funções de um screensaver são a de enfeitar a tela e proteger a entrada de estranhos através de senha — em nenhum momento há economia de luz ou “proteção”.


Como dito no tópico acima, a melhor maneira de preservar a sua tela é desligando o monitor — outra saída consiste em programar o sistema para hibernar (modo standby) automaticamente depois de certo tempo sem uso.
...
Lembramos que o Tecmundo não encoraja ninguém a parar de fazer updates, a nunca mais formatar (nem desligar) a máquina, a se esquecer dos protetores de tela e a substituir programas renomados por outros menores.
O objetivo deste artigo é o de esclarecer e discutir sobre considerações que, de tanto serem repetidas, acabam ganhando espaço sem o fundamento merecido. E você, sabe de outros mitos que se espalharam por aí? Não deixe de contar a verdade nos comentários abaixo.


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Gambiarra é fácil de ser feita e pode melhorar sua conexão com a internet.
Se você fez tudo certo, a parceria entre cerveja e internet deve ficar assim. (Fonte da imagem: wikiHow)

Que tal combinar uma boa cerveja com a internet? Calma! Não estamos falando para você encher a cara enquanto navega, mas em melhorar o sinal do Wi-Fi utilizando a embalagem da bebida. Ao menos essa é a dica do wikiHow, que ensina a construir uma “antena parabólica caseira” para aumentar a recepção do modem.
Para isso, além do modem com sinal Wi-Fi, você precisa de uma lata de cerveja, uma tesoura, um estilete e uma massinha colante, como o durepoxi.
Após lavar o objeto muito bem e retirar o anel, corte fora as extremidades da embalagem com o estilete, deixando apenas um pedaço do metal do lado em que você bebe, para que você utilize essa parte como base da gambiarra.
Em seguida, faça um corte vertical na lata até chegar na ponta que você deixou intacta, sem tirá-la. Abra a embalagem e deixe-a intacta na base com a massa colante. Encaixe o objeto no modem através do mesmo buraco que você utiliza para beber a cerveja. Ao final da atividade, ele deve estar igual ao da imagem.
O processo é extremamente simples e explicado em apenas sete ilustrações, que você confere na galeria abaixo.


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